O Laboratório do Impossível é uma atividade de cultura e extensão do InterPsi – Laboratório de Estudos Psicossociais “crença, subjetividade, cultura & saúde”. Trata-se de um espaço que abriga uma biblioteca especializada, o Acervo InterPsi USP, o Museu da Crença, da Dúvida e da Cultura de Paz e o Museu do Ilusionismo e do Hipnotismo. Trata-se de um espaço dedicado à realização de atividades de extensão que, de forma lúdica, promovam o diálogo entre a ciência e a arte, sobretudo a Arte Mágica (Ilusionismo). Funciona como um palco de apresentações didáticas e vivências científicas e artísticas, multissensoriais e reflexivas, motivando a curiosidade a respeito de como as coisas funcionam por trás dos efeitos observáveis, enfatizando a importância do método científico como antídoto contra a ignorância, as fake news, o negacionismo, e em favor do desenvolvimento do pensamento crítico.


Acervo InterPsi USP

O Acervo InterPsi USP oferece a pesquisadores, estudantes e à comunidade em geral, um acervo de livros, revistas, recortes e objetos especializados nas áreas de pesquisa do laboratório, principalmente na área de “ciência e religião”, crenças, experiências anômalas, comportamento e experiências religiosas, hipnose e Ilusionismo (Arte Mágica). Boa parte do acervo é composto por material raro, com publicações a partir do século XVII. A consulta virtual do catálogo, com cerca de 15.000 itens pode ser feita no Portal Aberto do Acervo InterPsi USP. O Acervo mantém quatro coleções: Coleção WZ&FRM (Biblioteca Eileen Coly), constituída por Wellington Zangari & Fatima Regina Machado – CWZ&FRM), é formada por cerca de 15.000 títulos de livros e centenas de revistas, especializada em Psicologia da Crença, Psicologia Anomalística, Hipnose e nas experiências e crenças anômalas. Abriga a Biblioteca Quevedo-Cobêro, dedicada á religião, experiências anômalas, paranormais e estudos de ciência e crença. São mais de 8 mil títulos de livros, centenas de títulos de revistas e itens em outros formatos de mídia, como CDs, DVDs, revistas, slides; Coleção Ênio Benito Mari Finochidedicada à Arte Mágica (Ilusionismo) e suas relações com processos psicológicos, neurológicos e psicossociais. Compreende mais de 600 títulos de livros, além de centenas de revistas, documentos, fotos, catálogos e recortes. (Conheça também o Projeto Coleção de Arte Mágica & Psicologia do Acervo Inter Psi). Coleção Mário Rangel, dedicada às experiências anômalas ligadas às experiências e crenças de tipo ufológico. Abriga cerca de 500 títulos de livros, além de revistas e farto material resultante da pesquisa de campo. Coleção Carlos Alvarado, dedicada à História da Psicologia e suas relações com a Pesquisa Psíquica e à Parapsicologia, com foco nos estudos psicológicos da mediunidade e à Psicologia Anomalística e, a Coleção João Edênio Reis Valle, formada por um acervo na área da Psicologia da Religião.


Museu da Crença, da Dúvida e da Cultura de Paz

O Museu da Crença, da Dúvida e da Cultura de Paz tem como objetivo não apenas apresentar a variedade de crenças e práticas religiosas/anômalas/paranormais presentes em nossa cultura, mas enfatizar a importância da convivência pacífica entre sistemas de crenças, levando a uma cultura de tolerância, e não fanatismo ou dogmatismo. O Museu abriga centenas de objetos, imagens e fotos relacionados a crenças. Há áreas dedicadas a objetos ligados a crenças e práticas religiosas bastante presentes do Brasil, como o Espiritismo (luvas de parafina, prancheta espírita, corneta espiritual…), da Umbanda (imagens de santos cultuados em terreiros, como Exus, Pomba-Giras, Omolus, Iemanjá, além de objetos utilizados em cerimonias), do Catolicismo (imagens representativas de alegados milagres). Outras áreas são dedicadas à mostra de objetos retirados de supostas casas-mal-assombradas que se teriam sido, misteriosamente, queimados, rasgados, entortados, levitado. Feitiços (sapo com a boca costurada), contrafeitiços, objetos que trariam sorte e evitariam o azar (ferraduras, carrancas e incensos), outros ligados ao vodu (bonecos espetados com agulhas) e a práticas esotéricas (como os pêndulos e a máquina Kirlian), dentre outros, representam o universo simbólico de crenças e práticas presentes em várias culturas. Uma seção é dedicada às lendas urbanas e a como as crenças religiosas e anômalas são representadas na arte cinematográfica e na música. Um espaço é dedicado à representação histórica e da polêmica científica em torno do estudo de crenças religiosas e paranormais, desde o surgimento do Magnetismo Animal, o estudo dos assim chamados grandes médiuns do século XIX e XX (como Daniel Dunglas Home e Eusapia Palladino), a hipnose na Medicina e na Psicologia, a constituição da Pesquisa Psíquica (Psychical Research) e da Parapsicologia. Há nichos dedicados a alegados médiuns e paranormais tanto do Brasil (como Chico Xavier, Luiz Antônio Gasparetto, Peixotinho, Arigó) como do exterior (como Eileen Garret e Uri Geller).


Museu do Ilusionismo e do Hipnotismo

Por um lado, trata-se de uma coleção de equipamentos de Ilusionismo (Arte Mágica), majoritariamente de meados do século XX, por outro, é formada por livros, revistas, fotos e documentos relacionados tanto à Arte Mágica quanto à área da hipnose. Basicamente, o Museu é composto por material da Coleção Ênio Benito Mari Finochi, da coleção de itens de mágica do acervo particular do Pe. Quevedo que, além de mágico, tinha a intenção de criar um museu de mágica. Os livros de hipnose são oriundos da Coleção WZ&FRM.


Contato

interpsi.ip@usp.br


Assista o tour virtual pelo Laboratório do Impossível:


Como visitar o Laboratório do Impossível?

As visitas seguem o sistema de agendamento, prioritariamente para grupos de interessados, principalmente estudantes da rede pública de ensino. O agendamento deve ser feito pelo e.mail: interpsi.ip@usp.br


O Laboratório do Impossível na mídia

https://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2022/02/07/projeto-da-usp-vai-usar-magica-para-ensinar-metodo-cientifico

https://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2022/02/07/projeto-da-usp-vai-usar-magica-para-ensinar-metodo-cientifico