InterPsi USP na mídia – Jornal da USP

O espaço Laboratório do Impossível será dedicado ao desenvolvimento do pensamento crítico e à discussão sobre a relação entre ciência e crença

É possível explicar o que aparentemente não tem explicação? Por que acreditamos no que acreditamos? Para apoiar o estudo da influência de fenômenos considerados impossíveis ou sobrenaturais, sua relação com as crenças e o conhecimento científico, a USP inaugurou o Espaço Laboratório do Impossível.

O Laboratório do Impossível abrigará parte das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Laboratório de Estudos Psicossociais: Crença, Subjetividade, Cultura & Saúde (InterPsi) do Instituto de Psicologia da USP. “A ideia é que esse seja um espaço dedicado à realização de atividades de extensão que, de forma lúdica, promovam o diálogo entre a arte mágica e a ciência. Funcionará como um palco de apresentações didáticas e vivências científicas e artísticas, multissensoriais e reflexivas, motivando a curiosidade a respeito de como as coisas funcionam por trás dos efeitos observáveis, enfatizando a importância do método científico como antídoto contra a ignorância, as fake news, o negacionismo, e em favor do desenvolvimento do pensamento crítico”, explica o coordenador do InterPsi, Wellington Zangari.

As atividades serão desenvolvidas especificamente para estudantes do Ensino Fundamental e Médio, principalmente de escolas públicas, e servirão também para aproximar crianças e adolescentes da ciência e da Universidade.

“Esse laboratório é a prova de que é possível desenvolver boa ciência com atividades de extensão. É possível fazer muita pesquisa acadêmica avançada, compartilhando esse conhecimento com a sociedade, especialmente com os jovens. É muito importante que nós incentivemos os jovens a cursar o ensino superior, isso é fundamental para mudarmos o País”, afirmou o vice-reitor, Antonio Carlos Hernandes, que se envolveu diretamente na implantação do espaço.

Além das atividades do InterPsi, o Laboratório do Impossível também receberá o acervo do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), fundado pelo Padre Quevedo e que reuniu, ao longo de quatro décadas, uma rica coleção composta de cerca de 15 mil itens, entre livros, revistas e objetos usados em rituais de ocultismo, esoterismo e cultos afro-brasileiros.

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